Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.

Para pensar

Sonho Lindo

Sonho lindo que se foi
Esperança que esqueci
Foi por medo de perder que eu perdi

Tanto eu tinha para dizer
Tanta coisa eu calei
Foi por medo de sofrer que sofri

Foi pensando em me guardar
E querendo não querer
Me dizendo para esquecer
Foi pensando só em mim
Que eu pensei só em você

Foi tentando me afastar
Foi negando o meu amor
Foi por não querer amar que eu amei você.

Roberto Carlos
pensador.info

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Cereja



Cereja
cálice vermelho de prazer
sensualidade em veludo
sede de tocar.
Lábios de desejo
que debatem provocações,
causam sufoco de emoções
e beijos de sedução.

Vou trincar a haste tenra e fina
que desprende a cereja para a vida.

Alexandre Reis

6 comentários:

PoesiaMGD disse...

Li o poema e vim espreitar a foto... apetece trincar...
Bj

Nilson Barcelli disse...

Li alguns poemas e gostei.
Escreves bem.
Mas vou lendo mais à medida que aqui passar.
Abraço

PS: obrigado pela tua visita, volta sempre.

Alexandre Reis disse...

Obrigado pela partilha!
E pelas palavras amigas.

impulsos disse...

O poema não deixa margem para dúvidas:
A "tua" cereja é um fruto muito apetecível!!

Sirvo-me de uma trinca, nesse fruto carnudo e delicioso...

Beijinho

LuzdeLua disse...

Cereja...
Linda cor, doce sabor.
Passando pra deixar aqui um beijo e bons desejos para o findi semana.
Bjs

carpe vitam! disse...

lindíssimo! adoro cerejas assim :)