Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.

Para pensar

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Cereja



Cereja
cálice vermelho de prazer
sensualidade em veludo
sede de tocar.
Lábios de desejo
que debatem provocações,
causam sufoco de emoções
e beijos de sedução.

Vou trincar a haste tenra e fina
que desprende a cereja para a vida.

Alexandre Reis

6 comentários:

PoesiaMGD disse...

Li o poema e vim espreitar a foto... apetece trincar...
Bj

Nilson Barcelli disse...

Li alguns poemas e gostei.
Escreves bem.
Mas vou lendo mais à medida que aqui passar.
Abraço

PS: obrigado pela tua visita, volta sempre.

Alexandre Reis disse...

Obrigado pela partilha!
E pelas palavras amigas.

impulsos disse...

O poema não deixa margem para dúvidas:
A "tua" cereja é um fruto muito apetecível!!

Sirvo-me de uma trinca, nesse fruto carnudo e delicioso...

Beijinho

LuzdeLua disse...

Cereja...
Linda cor, doce sabor.
Passando pra deixar aqui um beijo e bons desejos para o findi semana.
Bjs

carpe vitam! disse...

lindíssimo! adoro cerejas assim :)