Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.

Para pensar

segunda-feira, 6 de abril de 2009

II Antologia de Poetas Lusófonos




Participo na II Antologia de Poetas Lusófonos, Folheto Edições e Design, com:

Chuva de Verão
Ideias coloridas
Cereja
Lágrimas e sorrisos
Nenhum Ano Novo


A cerimónia de apresentação decorreu a 5 de Abril no Mosteiro da Batalha.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Fevereiro com fim




Era o mês mais longo de todos os meses
o dia nasceu com chuva mas repleto de luz
radiante de esperança que irrompe nas nuvens
e voa mais alto do que almas suspensas.

Ressoa uma mensagem de sorriso entre a voz:
E Constância e Constância e Constância?
um claro Abril, um desprender de medos,
um grito do fundo que enfrenta segredos
um voltar à terra desprendida de estrelas,
à procura das pessoas, dos filhos perdidos
dos gestos tremidos e dos caminhos castigados.
Coisas terrenas de almas sem penas
Em vales trespassados de vila pequena...


Sabes por onde vais? surpreendida pelos rios,
ides ou voltais, à procura dos perdidos
de fado amarrado e em constantes jograis?
Avante se esvai na procura do cais...
de abrigo.
Faz todo o sentido, faz todo o sentido
descobre o sentimento, dá-lhe um motivo.

Alexandre Reis
(Hoje, por quem merece lutar)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ainda o tempo, sempre o tempo



Tempostade

"Perguntei ao tempo quanto tempo é que o tempo tem. E o tempo respondeu-me que tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem!"

Intemporal. Fiquei na mesma, sem o tempo que o tempo diz que tem.