Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.

Para pensar

terça-feira, 27 de novembro de 2007

tempostade de areia



O tempo, o estado
o estado do tempo,
tempo estado
uma tempestade.
Tempo em grão,
o torrão de areia
que corre e escorre.
Grão que emperra
a máquina do tempo
instado, sem estado.
Fio de areia
que cai pelo tempo
em contratempo.
Sangue na veia
que escorre e corre
num movimento
constante, sem tempo.

Alexandre Reis (Znow)
"Escrita sem rede e sem tempo..."

7 comentários:

LuzdeLua disse...

Tempo em grão,
o torrão de areia
que corre e escorre.
Grão que emperra
a máquina do tempo

Tempo, tempo, tempo...
Lindo demais amigo.
Passando pra te deixar um beijo.
Bjs

Unknown disse...

Ai o tempo, esse maldito contratempo.

Obrigado amigo pela tua visita. volta sempre que eu voltarei aqui sempre que puder.

um abraço

raul cordeiro

Meu nome é Saudade. disse...

Muito lindo seu poema, gosto dos seus poemas, tem mistério nas palavras, e isso é bom, adorei!
Beijos.

Nilson Barcelli disse...

Um poema muito imaginativo, onde a tua criatividade é evidente na estrutura do poema, na interligação pouco usual das palavras e na sonoridade das frases.
Muito bem, gostei imenso.
Bfs, abraço.

impulsos disse...

Li
Reli
E voltei a ler...
E o que li?
Um belíssimo conjunto de palavras, que se encaixam na perfeição dando um sentido bem marcante a este belo poema, que nos fala do tempo e dos contratempos inerentes ao tempo que não tem volta!

Beijo

Anónimo disse...

Obrigado pela presença amigos.
Neste momento não tenho Dezembro, nem tempo, seja ele qual for. Voltarei.

Meu nome é Saudade. disse...

Vim te desejar um Feliz Natal, com muita paz e muita saúde. Que a palavra Amor, se faça presente neste dia tão especial !
Beijos!