
À beira de um ano novo
acende-se o lume
apaga-se o fogo.
Ateia-se a chama
desvenda-se o ciúme
faz-se tudo de novo.
Fermenta o destino
a labareda do povo
que salta o abismo.
No repique do sino
sente-se o orgasmo
e chega-se ao cume.
Sentado ao lume
sem fogo e com fome
que resta do mundo
para onde vai o Homem?
Alexandre Reis (Z12)
4 comentários:
Lindo poema.
Realidade da vida.
Tenha um Ano com muita paz, e muita saúde.
Bjos
Oi amigo! Belas palavras! De onde vc é?! Sou do hemisfério sul, uma terra chamada cariri! Abraços!
Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.
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