
O tempo, o estado
o estado do tempo,
tempo estado
uma tempestade.
Tempo em grão,
o torrão de areia
que corre e escorre.
Grão que emperra
a máquina do tempo
instado, sem estado.
Fio de areia
que cai pelo tempo
em contratempo.
Sangue na veia
que escorre e corre
num movimento
constante, sem tempo.
Alexandre Reis (Znow)
"Escrita sem rede e sem tempo..."
7 comentários:
Tempo em grão,
o torrão de areia
que corre e escorre.
Grão que emperra
a máquina do tempo
Tempo, tempo, tempo...
Lindo demais amigo.
Passando pra te deixar um beijo.
Bjs
Ai o tempo, esse maldito contratempo.
Obrigado amigo pela tua visita. volta sempre que eu voltarei aqui sempre que puder.
um abraço
raul cordeiro
Muito lindo seu poema, gosto dos seus poemas, tem mistério nas palavras, e isso é bom, adorei!
Beijos.
Um poema muito imaginativo, onde a tua criatividade é evidente na estrutura do poema, na interligação pouco usual das palavras e na sonoridade das frases.
Muito bem, gostei imenso.
Bfs, abraço.
Li
Reli
E voltei a ler...
E o que li?
Um belíssimo conjunto de palavras, que se encaixam na perfeição dando um sentido bem marcante a este belo poema, que nos fala do tempo e dos contratempos inerentes ao tempo que não tem volta!
Beijo
Obrigado pela presença amigos.
Neste momento não tenho Dezembro, nem tempo, seja ele qual for. Voltarei.
Vim te desejar um Feliz Natal, com muita paz e muita saúde. Que a palavra Amor, se faça presente neste dia tão especial !
Beijos!
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