Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.
Para pensar
sábado, 17 de novembro de 2007
À margem
Um rio nasce do nada,
tal como as estrelas são douradas
e o fogo é incandescente.
Da alma surge a água
que cai em lágrimas de sofrimento.
No outro lado do rio
há nuvens num céu cinzento.
Nasce a vontade de inventar
um rumo novo,
redescobrir outros tempos.
Navego na barca dos amantes,
desesperadamente...
À noite, o desconhecido,
a constante procura da luz.
Até que, de repente,
o rio estende-se
e confunde-se no mar da vida.
Alexandre Reis (JX)
Eis o poema introdutório de um livro organizado mas não publicado
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4 comentários:
Um poema introdutório muito bonito! Esse livri ainda não publicado vai ser um sucesso!
Beijinhos
Ai Vera Vera, sabe-se lá, mas não creio que saia da estante...
Obrigado!
Navego na barca dos amantes,
desesperadamente...
À noite, o desconhecido,
Falta apenas publicar...
Lindo demais, deixo aqui bjs com carinho amigo.
Bjs
vc escreve com levezaa perfeitoo adoreiiii
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