Um rio nasce do nada, tal como as estrelas são douradas e o fogo é incandescente. A água corre, enrola-se e serpenteia. Da nascente até à foz. A vida inteira.

Para pensar

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Salobra

Obra de sal,
arte na água,
saborear-te
na tarde calma.


A água da vida
salta e lava,
refresca e dança
por onde passa.
Que cama sentida
deita a palavra
de areia fina,
doce e amarga.
Nesta corrida
quem te ampara?
Onde nasce a foz,
onde pára a água?

Alexandre Reis (Z1)

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